Antes de partir para uma parte mais prática, é preciso entender alguns conceitos importantes.
A primeira coisa que o desenvolvedor deve saber é que existem diretrizes mundiais de acessibilidade web, ou seja, regras estabelecidas que definem o que um site acessível deve ter.
Essas diretrizes estão reunidas em um documento chamado Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo web (WCAG) 2.2 que abrangem diversas recomendações com a finalidade de tornar o conteúdo da web mais acessível. Seguir estas diretrizes irá tornar o conteúdo acessível a um maior número de pessoas com deficiência, incluindo acomodações para cegueira e baixa visão, surdez e baixa audição, limitações de movimentos, incapacidade de fala, fotossensibilidade e combinações destas características, e alguma acomodação para dificuldades de aprendizagem e limitações cognitivas.
Existem outras diretrizes de acessibilidade, como as definidas pela Apple e pelo Android. No Brasil, no contexto de sites da web, a outra diretriz importante é o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), uma versão adaptada da WCAG para o governo brasileiro. O eMAG traz complementos importantes, como checklists de acessibilidade, que serão abordados depois neste guia.
Para desenvolvedores, a WCAG é o documento mais importante, que deve guiar todas as suas ações e decisões. Iremos aprender sobre esse documento na próxima subseção.