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pescoço
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“Eu só queria <span class="brazillianized">respawnar</span> perto daquelas garotas gostosas...”, dizem que no momento da nossa morte, nós mostramos quem somos de verdade... Dizem que o momento que batemos as botas mostra exatamente nosso eu interior. Até falam que o mais importante é a maneira que a pessoa falece, e não como a pessoa viveu. Tudo baboseira. “Ué... Pera ai, tá machucando um pouco, afinal ele é forte, mas nesse momento já não era para eu estar morto, e não pensando essas babaquices? Por que eu ainda não morri?”
<br><br>
Sim, eu estava vivo... Estava meio roxo, pela falta de ar, mas eu estava vivo... A criatura ia desfrouxando aos poucos, meus ossos iam voltando para o lugar, a pele voltava a tomar aspecto mais natural e rosado, acho que ele gostou de mim! Eu sabia que ele gostava de carinho no pescoço!
<br><br>
Sejamos sinceros, a criatura é realmente dócil, nunca ofereceu perigo algum, e provavelmente em qualquer lugar que você fizesse carinho nela, contanto que não a machucasse, como em seus olhos, ou qualquer lugar sensível, você teria sucesso, não é mesmo? Certo, agora criamos o Laço, mas precisamos de fato criar o laço firme! E eu estou falando da corda.
<br><br>
– Eu posso montar em você, Tolgar? – Por que eu insisto tanto em falar com Creatures? Eu indago na mesma maneira que me dirijo à sua cacunda, escalo ligeiramente sua duna em suas costas, e pego as duas pontas da corda. Tal cabo não me parece ser meia boca, infelizmente não sou nenhum tipo de escoteiro para usá-lo com perfeição. Fico feliz e acabo percebendo que a embalagem que leva o remédio para o Ancião tem um formato semelhante que me recorda à um haltere. Além de eu poder segurá-lo com mais firmeza, posso amarrar a corda em seu centro, garantindo uma sobrevida à missão caso eu falhe em segurar o medicamento.
<br><br>
Começo então a fazer os preparativos, agora em cima de Tolgar, e inicio minha brincadeira de costura humana, com uma corda resistente claro. Passo o cabo pra lá, jogo corda pra cá, reforço nós <span class="justify">aqui e acolá.</span>
<br><br><span class="explanation">* respawnar - Reaparecimento, renascer.</span>
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<a href="gamebook.html"><div class="page_center"></div></a>
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aqui e acolá. ‘Nós’ no caso de encontro e conflito de cordas, não de: eu e Tolgar, afinal esse último provavelmente estaria tinindo, ele é bem fofo. Consigo amarrar o compartimento da minha medicina portátil ao grandão terrestre. E mesmo assim seguro-o com minha mão direita firmemente. Vai dar tudo certo.
<br><br>
Posso dizer agora que eu estou oficialmente amarrado ao Tolgar. Ou melhor ainda, posso dizer que eu e o Tolgar temos um Laço Firme! Sim, quando aparece o nome do capítulo de novo é porque estamos próximos do fim do mesmo. E eu ainda preciso de fato saber como que vou fazer para não errar o caminho, espero que nosso laço, meu e do Tartarugão – “Sorte que ele não pode me ouvir nessas linhas, acho que ele não gostaria de ser chamado assim” – seja suficiente para encontrar a moradia do Ancião. Uma vez que daqui d'onde estou, eu não consigo vê-la. Vamos seguir em frente, e ver onde chegamos. Espero não me perder. “Pensando bem, Tolgar chegou aqui por debaixo da terra... Agora, com o seu peso, é capaz que ele deixe bastante e sólidas pegadas, não vamos nos perder!”, eu disse que as coisas estavam mudando, eu estava transpirando confiança, espero não molhar muito Tolgar, ficaria um lamaçal aqui.
<br><br> E eu tenho que parar de achar que só porque a creature tem um casco que ela seja uma tartaruga, não tem nada a ver com uma.
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